terça-feira, 4 de agosto de 2009

Contradições e atrocidades da bíblia, parte I

Você já leu a bíblia? De verdade? Não estou falando de dar uma olhadinha, uma folheada ou uma lidinha rápida só em algumas partes mais conhecidas, eu falo de realmente ler, analisar, pensar, investigar quem escreveu, em que época e em quais circunstancias. Leu? Duvido... a não ser que você seja evangélico, pastor ou beato, mesmo sendo religioso provavelmente faz o que milhões de outras pessoas fazem: assume que aquilo é "a palavra de deus" e que portanto os textos são "sagrados" e que contesta-lo seria uma "blasfêmia". Quanta bobagem...
Em primeiro lugar deus nunca desceu à terra para ditar esses textos, nem enviou e-mails celestes nem escreveu com raios e trovôes. Tudo que se lê na bíblia foi escrito por seres humanos, antigos escribas do deserto, que puseram no papel lendas, contos, tradições orais que vinham sendo repetidas (e modificadas...) por gerações e gerações. Esses textos foram com o tempo reunidos, filtrados, adaptados, traduzidos, cortados, editados, traduzidos de novo e de novo... até ficarem do jeitinho que as igrejas queriam. Bastou acrescentar a palavra "sagrada" na capa e esperar alguns séculos até que a autenticidade por antiguidade fizesse seu trabalho.
E hoje lá está ela, prontinha para guiar sua vida (e também para esconder dolares, como fizeram o bispo e a bispa da igreja do Kaká...).
Vamos aqui postar uma série de pequenos textos com contradições e atrocidades da biblia, coisas que em geral os religiosos omitem, disfarçam ou alegam que nem tudo deve ser levado ao pé da letra (só o que interessar...)
Só como aperitivo lá vai a 1a:
Porque a bíblia se preocupa tanto com a genealogia de José se ele não era pai de Jesus?? Dois evangelhos falam disso (aliás, de forma contraditória, cada um tem uma lista de antepassados diferente!) e é importantíssimo para as religiões dizer que Jesus descende de David e de Salomão... mas quem descende é José e ele, como se sabe, nada fez com Maria já que ela era virgem.
E agora??

2 comentários:

  1. A questão é que o religioso sempre vai encontrar um argumento para justificar sua prática. O fé é o instrumento que cega a razão que impede de enxergar o absurdo, a atrocidade, o ridículo da religião, então na realidade, argumentar é ineficiente.
    Aqueles que quiserem se libertar vão buscar por si mesmos, não dá pra se enfiar razão na mente de alguém na marra.

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