quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Rede TV! e igreja são processados por declaração contra ateus.

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo moveu ação civil pública contra a emissora Rede TV! e a Igreja Internacional da Graça de Deus pela veiculação de mensagens ofensivas contra pessoas ateias. Nela, o órgão pediu que ambas se retratem no programa de onde partiu as declarações, bem como esclareçam à população sobre a diversidade religiosa e liberdade de crença no Brasil durante o dobro do tempo usado nas supostas ofensas.

Durante a edição do programa O Profeta da Nação de 10 de março, o apresentador disse: "Só quem acredita em Deus pode chegar pra frente. Quem não acredita em Deus pode ir pra bem longe de mim, porque a pessoa chega pra esse lado, a pessoa que não acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um. Mas quem acredita em Deus está perto da felicidade."

Segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, as declarações ferem a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele afirmou o Brasil é um Estado laico e que a todos é assegurada a liberdade de crença religiosa, além da possibilidade de ser ateu e agnóstico.
Fonte: Portal Terra.

Espanhois protestam contra uso de dinheiro público para custear visita do papa.


Milhares de espanhois sairam às ruas para um protesto duplo, dos mais justos: por um estado totalmente laico e contra o uso de dinheiro público para cobrir as despesas da visita do papa.
É de espantar que uma igreja rica e poderosa como a Católica precise do suado dinheirinho dos contribuintes espanhois (em forte crise) para pagar a visita do ex-soldado alemão e atual ocupante de seu cargo máximo.
Sobre a laicidade do estado, então, nem se fala.
Misturar fé e administração pública nunca deu em boa coisa e a Espanha sabe bem disso.
A igreja católica deveria usar seus próprios recursos para financiar o turismo do seu papa da vez.
Mesmo que sobre menos para pagar os elevados acordos judiciais que é obrigada a fazer para indenizar as vítimas do apetite sexual de seus padres, devidamente protegidos por bispos e cardeais, dentre os quais o atual papa.
Vergonha.
Um mundo sem religiões seria um mundo bem melhor.